Como as lojas de conveniência geram receita para os postos

Lojas de conveniência geram receita

Atualmente as revendas de combustível têm dado mais atenção para suas conveniências. Do maior sortimento de produtos e serviços até oferta de um mix que atenda o perfil do cliente, as lojas ganham espaço nas vendas de madrugada, quando a concorrência é menor. Por isso, mostraremos aqui como as lojas de conveniência geram receita para os postos.

Continue a leitura e saiba mais! Vamos lá?

 

Lojas de conveniência geram receita também em postos do interior

Conforme Sandro Cimatti, o sócio diretor da CVA Solutions, a modernização das lojas de conveniência, antes foco apenas das cidades grandes, torna-se popular, também, no interior. Assim, nas palavras do entrevistado:

“A prestação de serviços nesses locais é um movimento que cresceu no Brasil nos últimos anos. Geralmente essas iniciativas são realizadas com mais frequência nos grandes centros urbanos” – Sandro Cimatti.

Dessa forma, uma pesquisa sobre a relação do consumidor com os postos de combustível, realizou apontamentos importantes sobre os principais fatores que determinam a ida ao estabelecimento. Assim, verificou-se que as visitas aos postos se devem à:

  • proximidade e conveniência do posto (24%);
  • os serviços de banheiro e sanitário (19%);
  • fama e reputação da marca (18%);
  • qualidade do combustível (16%);
  • pró atividade do atendente (9%).

Portanto, de acordo com Cimatti, o interesse pelas lojas de conveniência aumentam cada vez mais devido à sua capacidade de gerar rendas. Segundo o diretor da CVA Solutions:

“O que mudou é a percepção dessas marcas sobre a importância desse modelo de loja na rentabilidade dos postos”, Cimatti.

Logo, segundo o estudo, o percentual de consumidores que frequentam as lojas de conveniência nas regiões metropolitanas aumentou 7,4 ponto percentual (p.p.). Dessa forma, chegou a 66,9% – em 2018, na comparação com o ano anterior. Já na região do interior do Brasil houve o movimento contrário, com queda de 8,4 p.p. na mesma base interanual.

 

Práticas antigas

Ainda que a cabeça do consumidor tenha mudado e ele espere cada vez mais opções de produtos e serviços nos postos, muitos donos destes estabelecimentos ainda se mostram resistentes à mudanças.

Essa busca por rentabilidade e melhor aproveitamento do espaço já acontece há alguns anos, e ganhou ainda mais impulso na crise, quando a venda do combustível desacelerou e exigiu novas soluções para os empreendimentos. Tanto a criação de áreas voltadas para foodservice como venda de lubrificantes e outros serviços são tentativas que os postos têm encontrado para rentabilizar ao máximo a área útil do negócio.

Segundo a CVA, em 2018, os serviços mais usados foram: calibragem de pneus, troca de lubrificante e filtros, lavagem de vidros e foodservice. Já em relação à força da marca na percepção do consumidor, as bandeiras BR Mania (BR Petrobras), am/pm (Ipiranga), Frango Assado e Graal se mantiveram à frente como as preferidas no mercado.

 

Fonte: fecombustiveis

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