O objetivo empresarial de equilibrar a balança entre receitas e despesas equivale à gestão de custos. Assim, apesar de parecer um alvo financeiro com fim em si mesmo, o processo é mais amplo. Dessa forma, gerir os custos contribui para reduzir gastos, aumentar a produtividade e melhorar as condições para a satisfação do cliente.
Tudo isso é possível graças a estratégias para organizar e administrar recursos. Logo, não cabe apenas ao departamento de contabilidade e aos gestores de custos, mas a toda a organização.
Assim, a relação entre custos e continuidade dos negócios é estreita. Portanto, para uma empresa manter-se competitiva no mercado é preciso uma governança eficiente dos seus gastos. Dessa forma, apresentamos, aqui, a importância da Gestão de Custo e destacamos 7 de seus benefícios. Acompanhe!
1. Centralize o controle de gastos
Centralizar as contas da empresa num único sistema, tornará a gestão de custos e despesas mais assertivas. Assim, será possível reduzir desperdícios, adiar compras desnecessárias no momento e evitar trocas indevidas de equipamentos. Isso porque, um ERP, ao integrar setores, permite uma visão holística e não apenas iniciativas isoladas dos departamentos.
O fato é que cada pequena despesa compõe uma soma que reflete a saúde financeira do negócio. Daí a importância de se investir em integrar metodologias e tecnologias, para que tudo o que envolva dinheiro esteja em uma base unificada. Ademais, é importante que a gestão se realize por uma equipe que siga as regras do modelo de governança financeira da empresa.
2. Reduza gastos supérfluos
Quando gestores definem que as contas ficarão equilibradas se despesas desnecessárias forem eliminadas, a primeira dúvida que vem é: como definir quais gastos são mesmo supérfluos?
Recorrer à disciplina de gestão de custos faz toda diferença nessa hora. É ela que garante que algo que parece irrelevante, mas que na verdade é essencial, não corra o risco de ser cortado e sua ausência sentida exatamente quando mais se precisa daquele recurso para concretizar o negócio.
A análise do consumo de cada recurso ajuda muito nesse momento. Seja material de escritório, maquinário ou a contratação de um serviço terceirizado — nada escapa aos “olhos” da gestão de custos e é por isso que ela precisa ser acionada para a decisão do que pode ser tirado do orçamento da empresa, o que pode ser reduzido e o que deve ficar.
3. Defina metas financeiras
Ao se ter informações armazenadas e trabalhadas em repositório único, é possível implementar ferramentas de gestão de custos que permitirão conhecer, detalhadamente, a real situação financeira do empreendimento.
A partir dessa prática já consolidada na gestão de custos, são maiores as chances de gestores tomarem as decisões mais acertadas quando o assunto é dinheiro.
Instituir metas financeiras, por exemplo, passa a ser um processo mais seguro, ágil, baseado em informações confiáveis e, certamente, trará melhores retornos a curto, médio e longo prazo. E isso replica-se a outras áreas da empresa, que passam a ter recursos mais elaborados para estabelecer marcos de vendas, de produtividade ou de retenção de clientes.
4. Melhore a composição do preço
Precificar um produto ou serviço não é tarefa das mais simples. É preciso calcular o custo de produção, sem deixar de lado qualquer despesa envolvida e aplicar uma margem de lucro para rentabilizar o negócio.
Para que haja precisão nessa fórmula, é vital acionar a gestão de custos, já que ela domina o conhecimento sobre aspectos financeiros do negócio.
Somente a partir dessa visão segura e certeira é que será possível construir uma formação de preço coerente e adequada à geração de receita esperada.
5. Priorize investimentos
Crescer, abrir novos mercados, modernizar maquinários ou abrir uma filial. Vários são os objetivos de empresas que querem expandir seu negócio e aumentar sua lucratividade.
E aí é chegada a hora de decidir qual o investimento deverá ser feito, em qual ponto ou área, em qual momento, por quanto tempo e qual montante deverá ser destinado a esse objetivo.
Mais uma vez é a gestão de custos que trará credibilidade às respostas necessárias. É ela que ajudará a decidir qual o caminho ideal para que a empresa realize seus planos de crescimento.
6. Analise a viabilidade de projetos
A gestão de custos fornece um panorama das finanças da empresa no momento presente e oferece simulações de cenários futuros.
Esse é um poderoso insumo para a avaliação de projetos quanto à sua viabilidade e ao retorno que poderá trazer em relação ao investimento alocado para sua implementação.
Vale lembrar que essa disciplina não se limita a olhar para dentro do negócio. A visão que ela tem sobre a realidade econômica do país e do mercado onde está inserida traz um alto valor agregado a todo tipo de decisão gerencial que venha a ser tomada na empresa.
7. Tome decisão baseada em dados
A expressão “contra fatos não há argumentos” é perfeitamente adaptável para a realidade da gestão de custos: “contra dados não há argumentos”!
As tecnologias da informação que embasam o processo de gestão de custos armazenam, cruzam, analisam e refinam dados que envolvem o negócio como um todo: finanças, operações, vendas, relacionamento com o cliente, entre outros.
É por isso que a tomada de decisão estratégica se torna mais robusta quando a gestão de custos — e suas ferramentas de integração e análise de dados — entra em ação.
Pensar em lucro é automático quando se é gestor ou empreendedor. Mas o sucesso de um negócio envolve muitos outros aspectos, já que nem sempre aumentar o caixa é prioridade.
Assim, uma gestão de custos eficiente envolve compartilhar com todos os colaboradores a linha adotada para redução do consumo de recursos, planejar adequadamente os gastos, ter um bom controle automatizado e estabelecer metas factíveis para um crescimento sustentável do negócio.
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