Já imaginou receber multa ou ter o alvará de funcionamento cassado por conta de meras irregularidades nas bombas? Essa é uma situação não muito agradável, da qual muitos gestores fogem. E não é por menos, afinal, fraudes no posto podem levar a grandes prejuízos ao negócio além desses citados.
Consequências de fraudes no posto
Veja o que aconteceu com um posto de combustíveis do interior de São Paulo. Ele foi autuado e poderá ser multado em até R$ 1,5 milhões por conta de irregularidades encontradas nas bombas de combustíveis, consideradas como fraudes no posto.
Os fiscais do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, órgão vinculado ao INMETRO, indicaram que havia erros na vazão das bombas. Dessa forma, em alguns casos, o cliente abastecia um volume maior do que informava na bomba; em outros, menor. Com isso, os valores pagos pelos clientes não correspondiam aos que as bombas registravam.
Em ambos os casos, os erros eram superiores à margem tolerada pela legislação dos postos de combustíveis, que é de 60ml. Dessa forma, o posto faturava mais do que vendia.
Cair em erros como esse e não agir para resolvê-los pode ser uma grande dor de cabeça. No entanto, evitá-los não é complicado. Continue lendo este texto e entenda como.
Quando as bombas se tornam um grande problema
Erros como o do posto de Valinhos, infelizmente, são mais comuns do que se imagina. Uma situação semelhante, de fraudes no posto, aconteceu em outro posto de São Paulo. O estabelecimento também abastecia menos do que o cliente pagava, mas a situação era diferente.
Nesse caso, funcionários instalaram um chip na bomba para interferir no funcionamento da placa eletrônica. Assim, alterava-se a contagem que aparece no visor. Na prática, o cliente pedia para abastecer 40 litros, pagava por essa quantidade, mas só recebia 35, por exemplo.
Da mesma forma, o IPEM, na época, também autuou este e outros postos da região que por conta da mesma fraude. Como se percebe, uma fraude no posto pode existir tanto por má fé de gestores e colaboradores quanto por falhas nas bombas, a exemplo do posto de Valinhos.
Cartilha do Posto Revendedor
Essa situação consta na Cartilha do Posto Revendedor de Combustíveis, elaborada pela Agência Nacional do Petróleo, na qual é vedada à empresa:
“fornecer, ao consumidor volume de combustível automotivo diferente do indicado na bomba medidora, observadas as variações volumétricas permitidas pelo órgão metrológico competente, quando couber”
Esse mesmo documento também proíbe o posto de “operar bombas de abastecimento por meio de dispositivos remotos que possibilitem a alteração de volume de produtos adquiridos por consumidor”. Cabe ao gestor, portanto, ter atenção a essas falhas para que não se repetirem.
Assim, a partir da ação precoce, a empresa não se prejudica, tanto em termos financeiros quanto em termos de imagem. Para isso, é necessário observar, constantemente, a manutenção das bombas de combustível do posto, a fim de evitar problemas com o abastecimento e, consequentemente, com os órgãos regulatórios e com os clientes.
Como a tecnologia auxilia a evitar fraudes no posto
Em alguns casos, esses problemas acontecem porque o gestor não é uma figura presente na rotina do posto. Logo, funcionários se aproveitam das brechas que os componentes das bombas têm para burlá-las e, assim, obter vantagens para si.
Evitar isso pode parecer bastante difícil, afinal seria preciso acompanhar abastecimento por abastecimento e, a qualquer sinal de irregularidade, investigar para confirmar ou não se há algum problema. Então, você, gerente de posto, não deixe de realizar vistorias periódicas. Também, um sistema de gestão integrado para postos, são identificam essas falhas facilmente e as possibilidades de seu posto ser prejudicado moral e financeiramente diminuem.
A importância de um ERP para evitar fraudes no posto
Em ERPs para postos, como o Adaptive Petros, todo o sistema de gestão se integra aos equipamentos da pista, por meio do módulo de automação. Com essa comunicação, torna-se mais fácil detectar possíveis fraudes e evitá-las.
Essa funcionalidade automatiza e organiza as informações repassadas pelas bombas de combustíveis tanto ao PDV quanto aos setores responsáveis por acompanhar as vendas. Com isso, a comunicação entre pista e administrativo se torna muito mais clara e efetiva, já que toda a informação de volume que sai das bombas para os veículos dos clientes é tratada e validada pelos gestores.
O gestor pode, também, monitorar o uso das bombas, bicos e terminais de vendas, ao antecipar-se a eventuais necessidades de manutenção ou ao alertar para possíveis problemas. Além disso, pode também mapear as mais comuns formas de pagamento e o fluxo de emissão de cupons fiscais.
Entendemos que gestores que realmente prezam pela saúde financeira e pelo bom funcionamento do seu negócio precisam estar a todo instante e de qualquer lugar a par do que acontece no posto.
Adaptive 360º: para evitar fraudes no posto
Portanto, o Petros também conta uma funcionalidade chamada Adaptive 360°, que emite notificações para o gestor sobre diversos assuntos, como divergências entre o preço da bomba de combustível diferir e o da nota fiscal. Ou seja, o sistema avisa que o cliente não recebeu totalmente por aquilo que pagou, o que pode evitar as fraudes no posto.
Em caso de alertas recorrentes, o gestor pode agir para identificar se as bombas estão com falha na transmissão das informações de venda ou se se trata de fraude no posto. Logo, a melhor saída para evitar grandes prejuízos ao posto é antecipar-se aos problemas ou resolvê-los assim que aparecem. Afinal, nenhum empresário quer receber multas milionárias, tampouco ter a imagem da sua empresa danificada.
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