Redução do preço dos combustíveis. A saída é o autoatendimento?

Os autoatendimentos são uma tendência mundial, resultado da globalização onde o cliente procura atender suas necessidades sem a interferência de terceiros. Já utilizamos estas práticas há muito tempo, quando solicitamos um serviço através de uma central telefônica, sem o contato com o operador, em empresas alimentícias ou ainda quando efetuamos uma compra pela internet em lojas virtuais.

E você, abasteceria seu veículo sem a presença de um frentista, se tivesse reduzido o valor a pagar pelo litro do combustível?

 

Encargos trabalhistas oneram o preço final do combustível

Saiba que os encargos trabalhistas pagos pelos donos dos postos são a segunda maior despesa em um posto de combustível, atrás apenas do produto em si e dos impostos que incidem sobre ele.

Será que a ausência de frentistas, com o custo operacional reduzido, tornaria o preço do combustível mais baixo? E se tivesse somente um frentista por turno, oferecendo outros serviços que agregam valor aos postos como, a verificação do nível da água, do óleo, a pressão dos pneus e até a troca de alguns componentes? E se um posto pudesse oferecer o serviço de abastecimento com frentistas e também bombas com autoatendimento?

Para alguns defensores, estas ideias iriam modernizar a atividade no país, com tecnologias que permitisse o autoatendimento em postos de combustível, mas para a Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados do Petróleo (Fenepospetro), este assunto já foi pauta de muita discussão, onde mais de 500 mil frentistas entrariam para a fila do desemprego, afirmando também que, para poder manusear as bombas de combustíveis, é necessário qualificação para garantir a saúde e segurança.

 

Autoatendimento. Será que o Brasil vai seguir o exemplo de outros países?

Na Europa e nos EUA a maioria os postos de gasolina não possuem frentistas, onde o próprio motorista abastece o seu veículo. Na hora de abastecer, o motorista escolhe o tipo de combustível, coloca o bico no tanque, pressiona e abastece. Ao final, se dirige para a loja de conveniência e efetua o pagamento. Há bombas onde você digita a quantidade que deseja pagar ou litros a abastecer e insere seu cartão de crédito, não precisando ir até o caixa para pagar.

Aqui no Brasil, desde o ano 2000 que não é permitido por lei, bombas de autoatendimento. Esta Lei garante milhares de empregos no país, mas dificulta a redução do preço do combustível.

Afinal, o combustível é caro no Brasil somente por conta do serviço oferecido pelos frentistas?
Segundo a Petrobras, a composição dos preços da gasolina e do diesel ao consumidor são formados a partir do esquema abaixo:

 

IMAGEM REPRODUÇÃO: PETROBRAS

 

O preço final ao consumidor varia em função dos custos de comercialização das distribuidoras e dos postos revendedores (encargos trabalhistas e operacionais, frete, volume movimentado, margem de lucro, energia elétrica, telefone, internet, aluguel, manutenção dos equipamentos e outros).

É necessário ter sabedoria para criar soluções que permitam a junção dos interesses de todos, mesmo com diferentes pontos de vista, pois com a revogação desta lei, os postos revendedores poderiam implantar o autoatendimento, na eminência de reduzir suas despesas operacionais fixas, beneficiando assim o consumidor final.

Então, você vai aderir a esta mudança? Nós da Adaptive, acreditamos e, estamos preparados, que no futuro muito próximo, o modelo autoatendimento será implantado no Brasil. Deixe seu comentário com o que você acha sobre o assunto e compartilhe com seus amigos pelas redes sociais.

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