Como abrir uma loja de conveniência em 6 passos

Você já pensou em abrir uma loja de conveniência no seu posto? Ainda não? Você pode estar perdendo uma grande oportunidade de maximizar seus ganhos e expandir seu negócio.

No Brasil, o mercado de lojas de conveniência completa mais de duas décadas e já cresce no ritmo de 20% ao ano, faturando R$ 3,3 bilhões por ano e gerando mais de 200 mil empregos diretos e indiretos.

6 passos para abrir uma loja de conveniência

É preciso ter cautela. Uma loja de conveniência pode ser uma grande possibilidade de crescimento para o seu posto de combustíveis, mas, se os passos não forem dados da maneira correta, pode dar errado. 

Para ajudar você nessa missão, separamos alguns passos que devem ser seguidos por todo empreendedor que tem como objetivo abrir uma loja de conveniência de sucesso. 

1. Mantenha um ambiente seguro

Muitas lojas de conveniência costumam atrair clientes em horários em que os supermercados e restaurantes já estão fechados. É muito comum que esses estabelecimentos tenham um funcionamento 24h.

Se você já tem um posto, é muito importante garantir a segurança da loja de conveniência com boa iluminação, câmeras e até mesmo vigilância profissional. Garantir a segurança não só dos seus clientes, como também dos seus colaboradores, é essencial para a sobrevivência do negócio.

Mas esse cuidado não deve iniciar após a abertura da loja, mas sim na hora da decisão. Se você ainda não escolheu o local para abrir seu posto e sua loja de conveniência, busque uma vizinhança que não seja considerada como zona de risco para garantir a segurança patrimonial e física de funcionários e clientes.

Pesquise nos canais oficiais de segurança pública o nível de criminalidade na região, converse com outros comerciantes e faça visitas em horários distintos para sentir o quão seu negócio estará seguro ou não.

2. Cuide das exigências legais

Abrir uma loja de conveniência ou qualquer negócio no Brasil não é uma tarefa muito fácil. Há uma série de documentos que precisam ser emitidos e passos a serem dados, como o Registro na Secretaria da Fazenda, a inscrição na Prefeitura da cidade onde a loja funcionará, o registro na Junta Comercial da cidade e até o registro no sindicato patronal. Só para citar alguns.

Além disso, ao abrir qualquer negócio, você deve seguir determinações de órgãos como a Prefeitura do município em que você atua e o Código de Defesa do Consumidor. Mesmo se você for servir refeições na sua loja ou não, é preciso respeitar as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Sem posse desses documentos, a empresa não consegue conseguir seu alvará de funcionamento. E mesmo assim, se, durante seu funcionamento, alguma norma não for seguida, ela poderá sofrer sanções, como aplicação de multas e interdição. 

Para mais informações sobre as exigências legais de uma loja de conveniência, visite a página do Sebrae sobre esta ideia de negócio.

3. Ofereça um atendimento de excelência

O atendimento ao cliente é a base do seu sucesso em uma estratégia de fidelização de clientes. Sua equipe deve ser gentil e solícita para com as necessidades dos consumidores.

É aí que entra o seu investimento na formação e capacitação dos profissionais que vão atuar na sua loja para que eles saibam como se portar diante do cliente, como fazer uma venda consultiva e, claro, como estimular a compra em cada um.

Cada cliente que estaciona na pista de abastecimento é um potencial comprador na sua loja. E cada comprador que busca um produto de destino pode levar produtos de conveniência também.

Uma boa ideia é criar programas de recompensa para os atendentes que se destacarem em suas funções. Desta forma, toda a equipe vai estar motivada a oferecer a melhor experiência para os seus clientes.

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4. Avalie os custos

Os custos básicos de uma loja de conveniência depende se ela está atrelada à uma franquia ou se ela é gerida pelo mesmo proprietário do posto.

 Paralelo a isso, uma coisa é certa: você vai precisar arcar com todas as despesas do empreendimento, tanto as fixas quanto as sazonais. 

Entre as despesas que sempre vão fazer parte da rotina do seu Contas a Pagar, estão aluguel, pagamento de concessão, compra de produtos de fornecedores, custos com folha de pagamento, água, luz, telefone, Internet, impostos e taxas.

Em caso de urgência, você poderá precisar do auxílio de alguma consultoria especializada em finanças, leis trabalhistas ou mesmo em vigilância sanitária. Sem contar que o desligamento de funcionários por opção da empresa também acarretará custos que muitas vezes não estão previstos. 

Portanto, antes de abrir uma loja de conveniência, é preciso avaliar se você tem condições de mantê-la ou se é melhor optar pelo regime de franqueado.

5. Escolha franquia ou loja própria

Pensar em uma loja própria pode ser mais vantajoso pelo ponto de vista da independência e por não precisar dividir os lucros. No entanto, o trabalho e os riscos gerados pela inexperiência no mercado de lojas de conveniência serão maiores.

Fora da franquia, você tem maior liberdade para negociar com fornecedores, estipular as próprias metas e até fazer divulgações promocionais da marca à sua maneira. No entanto, lojas franqueadas já vêm com a “receita pronta”.

Mesmo que com processos, em tese, engessados, já são uma dor de cabeça a menos para quem tem muitas coisas a se preocupar no começo do negócio.

Se você ainda não conhece bem este nicho, você pode optar pela formação de uma parceria. É importante fazer uma análise do que cada empresa do ramo pode lhe oferecer e o que ela exige para participar do empreendimento.

A principal vantagem de uma franquia é poder contar com a experiência de quem entende do mercado de conveniência.

6. Automatize sua loja

Não é mistério que, hoje em dia, você deve utilizar a tecnologia para facilitar a sua vida e a de seus clientes. Por isso, uma boa opção é escolher um sistema de gestão para lojas de conveniência que lhe permita ter um controle operacional e financeiro do negócio.

Utilizar um software para essa finalidade traz uma série de benefícios. Entre eles, está ter acesso a um banco de dados sobre cada produto ou serviço da sua loja, o que facilita o processo de reposição de estoque. Além disso, você deve escolher um sistema integrado às máquinas de cartão de crédito e débito, flexibilizando as formas de pagamento aceitas pela sua empresa.

Quanto custa abrir uma loja de conveniência?

Essa, com certeza, deve ser a primeira pergunta que muitos empreendedores fazem ao pensar em montar uma loja de conveniência. Mas o questionamento é válido, afinal, é preciso ter uma boa reserva em caixa para arcar com os custos de uma nova empresa.

O empresário deve considerar os custos com escritórios de contabilidade, por exemplo, pois eles serão essenciais para que a loja consiga iniciar sua operação e siga atendendo às normas regulatórias do setor.

Eles vão conduzir a empresa no atendimento ao Código de Defesa do Consumidor e orientar na catalogação dos alvarás emitidos pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), além, claro, das questões que envolvem os colaboradores a serem contratados. 

Além disso, para pôr o negócio em funcionamento, entram os custos com locação do prédio (a depender do tipo de contrato, pode pedir caução), locação de equipamentos (computadores, gôndolas, freezers, materiais de escritório etc.), contratação de funcionários, compra de produtos para comercialização e muito mais.

O Sebrae estima que o valor a ser investido para dar o pontapé inicial em uma loja de conveniência seja, aproximadamente, de R$ 90 mil reais. Por outro lado, esse valor é rapidamente retornado pois, em média, uma loja fatura cerca de R$ 100 mil por mês

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O que é vendido na loja de conveniência?

Foi-se o tempo em que lojas de conveniência apenas vendiam cigarros e bebidas. Sim, esses itens continuam ainda sendo os mais vendidos. 40,3% do faturamento das lojas vem de artigos de tabacaria, 21,1%, de cervejas e 17,8% de bebidas não alcoólicas, conforme dados levantados pelo Anuário Plural 2019.

Apesar de você ter esses itens como certos na sua loja de conveniência, é preciso ter uma diversidade de produtos, desde que atenda ao seu público-consumidor.

Aqui estão alguns dos produtos que são essenciais para uma loja de conveniência:

  • Produtos de destino

São aqueles que, de fato, convidam o cliente a entrar na sua loja de conveniência. Além dos mais vendidos já citados, como cigarros e bebidas alcoólicas e não alcoólicas, também entram nesse grupo, gelo em cubos ou em escamas e carvão.

  • Produtos de conveniência

Como o nome já diz, são os que são convenientes para compra naquele momento. Figuram entre os mais comprados simplesmente por estarem à disposição do cliente e serem de baixo valor, como doces, chocolates e snacks. 

  • Produtos de rotina

São aqueles que o cliente precisa comprar com certa urgência e não hesitam em fazer isso em qualquer lugar, mesmo que não seja um supermercado. Entram nesse grupo os produtos de higiene pessoal e insumos básicos para cozinha, como sal e açúcar. 

  • Produtos sazonais

Aqui entram aqueles que surgem somente em determinada época do ano e são comprados pelo consumidor onde quer que eles estejam. Entre os exemplos, podemos citar o panetone no Natal e os ovos de Páscoa. A depender da sua região, produtos típicos das festas juninas também são uma boa opção para venda.

  • Produtos de Fast-food

Cada vez mais, as lojas de conveniência têm se transformado em lanchonetes. Essa estratégia é excelente para chamar até aqueles clientes que não possuem veículo para se locomover. Portanto, hambúrgueres, bolos, tortas, salgados e lanches rápidos têm se tornado essenciais.

Entenda, a seguir, porque você utilizar um sistema para loja de conveniência

Auditoria e remarcação dos preços

As lojas de conveniência, mesmo quando são de grandes redes de distribuidoras, contam com poucos funcionários em seu quadro. Por conta disso, a tarefa de auditar os preços dos produtos das lojas se torna um grande trabalho.

Com um sistema para lojas de conveniência, as divergências entre os preços que estão registrados no sistema e os das prateleiras são diminuídas, graças à possibilidade de o ERP auditar e indicar quando houve marcação errada. 

E por falar em remarcações, esta é outra tarefa trabalhosa quando se tem poucos colaboradores na loja. Com um sistema, os dados dos produtos são coletados por meio do código de barras e prontamente disponibilizados para gerar as etiquetas e remarcar os produtos. 

Dessa forma, você tem um processo mais ágil, prática e com mais chances de acertos.

Possibilidade de venda rápida

Nem todo sistema oferece essa possibilidade, mas os que oferecem, como é o caso do sistema para loja de conveniência da Adaptive, permite outra experiência para funcionários e clientes.

Estamos falando da possibilidade de utilizar tela de touch screen no PDV. Assim, você elimina a necessidade de utilizar equipamentos como mouse e teclado, que são extremamente frágeis e sujeitos a falhas.

Apenas com a ponta do dedo, sem o uso de equipamentos como mouse e teclado, toda a venda é realizada de forma mais prática e rápida. Isso contribui para que não haja fila de clientes na sua loja e eles saiam mais satisfeitos. 

Gestão e execução de rotinas financeiras

Claro que não poderíamos falar em sistema de gestão para lojas de conveniência sem falar das rotinas financeiras. Obrigatórias em qualquer empresa, esses processos podem ser levados para dentro do ERP e realizados da forma mais segura e clara possível, evitando falhas humanas e gargalos.

Entre eles, podemos citar o fluxo de caixa, a conciliação de cartões, a construção do DRE e até a análise da rentabilidade da empresa. Tudo isso de forma segura e centralizada, de modo que os gestores tenham total acompanhamento de tudo que acontece com as finanças da loja.

Controle do estoque

Outra grande necessidade de qualquer empresa que lida com produtos de primeira necessidade é a gestão do estoque. Se você tiver muitos produtos encalhados, tende a ter prejuízo; se tiver em falta, não capta clientes e perde receita.

Então, cuidar do estoque com o apoio de um sistema para loja de conveniência é a melhor opção para evitar problemas.

Com ele, você consegue acompanhar todo o fluxo de entrada e saída dos produtos, de modo que a construção do inventário fica muito mais fácil. Além disso, de posse dessas informações, consegue se programar para saber exatamente quando deve comprar tais produtos, bem como a quantidade suficiente para suprir a sua necessidade.

Apoio à gestão tributária

Um grande gargalo de muitas empresas é a gestão tributária, uma vez que elas, muitas vezes, se perdem na hora de pagar seus impostos ou gerar documentos fiscais.

Esse problema é sanado quando se utiliza um software de gestão. Como todas as informações da empresa estão salvas na nuvem, uma vez que os melhores sistemas hoje utilizam tecnologia de cloud computing, todos os dados para a confecção desses documentos estão lá.

Assim, o profissional da área fiscal consegue acessá-los quando e de onde quiser, possibilitando gerar os documentos necessários, como SPED Fiscal, DRE, Notas Fiscais etc.

Está percebendo como abrir uma loja de conveniência pode ser uma boa opção? E que seu negócio pode ter ainda mais sucesso ao automatizar processos?

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