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O Pix é seguro? Conheça as camadas de proteção do meio de pagamento

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Já não é novidade para ninguém que o Pix caiu no gosto do brasileiro e se tornou um dos principais meios de pagamento da atualidade. No entanto, uma grande questão gira em torno da sua segurança. Muitas se perguntam: o Pix é seguro?

Logo após a a liberação pelo Banco Central do Brasil, a consultoria Bain & Company realizou uma pesquisa com potenciais usuários do Pix e concluiu que, àquela época, 18% dos entrevistados não usariam esta nova modalidade por conta da desconfiança na segurança do sistema.Não chega a ser um número considerável diante dos mais 95 milhões de chaves cadastradas apenas no primeiro mês de operação, conforme dados do Banco Central.

Porém, há de se considerar que as pessoas tendem a ficar receosas em utilizar uma nova forma de pagamento, haja vista a quantidade de golpes já existentes no mundo financeiro.

Mas essa preocupação tem sentido. Ainda nos primeiros meses, mais de 500 mil chaves foram vazadas, expondo dados sensíveis dos usuários, como nome completo e CPF. No entanto, estas falhas estavam mais relacionadas à segurança dos próprios bancos do que do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), que opera o Pix.

De toda forma, o que o BC e os demais bancos e instituições financeiras estão fazendo para garantir que as operações por Pix sejam seguras tanto para os clientes quanto para as empresas? Vamos explicar esses detalhes adiante.

O que é verdade e o que não é sobre o Pix

Claro que, com tanta informação sendo divulgada e com tantas dúvidas surgindo, o Pix também se tornou alvo de muitos mitos e mentiras.

Esse movimento não é incomum, visto que, quando a população se questiona sobre algo, logo parte em busca de informação, mas nem sempre no local correto, e ainda acaba tendo como verdadeiras informações inverídicas e falaciosas.

Diariamente, as pessoas têm as seguintes dúvidas: o Pix é seguro? O dinheiro chega na conta destino? O Pix vai acabar com o dinheiro físico? Hackers podem pegar dados da minha conta?

Por isso, para ajudar você a conhecer melhor o Pix e construir um melhor ambiente dentro da sua empresa, separamos algumas dessas afirmativas e apontamos o que é verdade e o que é mentira.

1. Cada banco tem seu próprio Pix

Mito!

O Pix é uma operação criada e operada pelo Banco Central do Brasil. Os bancos e instituições financeiras, como as fintechs, apenas oferecem o serviço.

2. O Pix veio para substituir o TED e o DOC

Mito! Na verdade, o Pix veio para somar a essas outras duas formas de transação bancária. Acontece que o Pix é seguro e bem mais prático que elas. Tanto no TED quanto no DOC, você precisa esperar o prazo do banco para compensar o dinheiro. Além disso, ainda pode pagar taxas por isso. O Pix, por sua vez, realiza as transferências na hora e de forma gratuita.

Como o Pix é seguro e não apresenta essas características, é fato que as pessoas podem deixar de usar o TED e o DOC no dia a dia.

3. Todo mundo tem que se cadastrar para usar o Pix, inclusive empresas

Mito, em partes. Não é preciso realizar cadastro para usar o Pix, e sim o cadastro das chaves de endereçamento. São essas chaves que permitem a realização das operações.

Pessoas Físicas podem usar dados como CPF, número de celular e e-mail. Para Pessoa Jurídica, além destes dois últimos, o CNPJ da empresa. Há ainda a possibilidade de criar uma chave aleatória, caso não queira utilizar nenhum desses dados pessoais.

Outra opção de recebimento de valor é por meio de um QR Code, que pode ser com valor fixo (para transações únicas recorrentes) ou dinâmico, podendo ter o valor alterado no ato.

4. Cada empresa ou pessoa só pode cadastrar uma única chave

Mito! Cada pessoa ou empresa pode ter mais de uma chave Pix. No entanto, pessoas físicas podem cadastrar até 5 chaves por CPF; já para empresas, o máximo é de 20 por CNPJ. Essas chaves podem ser registradas direcionando para uma única conta ou para contas diferentes. Por outro lado, uma chave não pode ser reutilizada para outras contas.

Por exemplo, se sua empresa tem uma conta na Caixa Econômica Federal, ela deve ter uma chave própria, como o CNPJ. Se houver outra conta no Banco do Brasil, por sua vez, esta também deve ter sua chave exclusiva, como o telefone ou uma chave aleatória.

Em empresas, o uso do Pix tem sido bastante comum para realizar pagamentos e recebimentos. Muitas têm criado uma chave em uma conta específica apenas para recebimentos dos clientes.

Por exemplo, em um posto de gasolina, o gestor pode disponibilizar nas bombas ou na maquininha POS um QR Code que direciona os valores para uma conta bancária apenas de recebimento. Então, todos os pagamentos dos clientes já caem direto nessa conta, em tempo real.

5. Só é possível fazer Pix se tiver saldo em conta

Verdade. O Pix é um meio de pagamento instantâneo, no qual os valores saem direto da sua conta e vão para a do beneficiário. Dessa forma, a transação só poderá ser realizada se você tiver saldo em conta.

6. Não dá para cancelar um Pix

Verdade! O Pix é seguro, pois seus pagamentos são realizados imediatamente. Ou seja, por serem pagamentos instantâneos, os valores enviados por Pix são automaticamente recebidos pela conta do destinatário. Por isso, é importante sempre verificar se a chave é realmente da pessoa ou empresa para qual deseja enviar o dinheiro e utilizar a senha, token ou biometria para concluir a transação.

Após o dinheiro ser enviado para a conta, ele não poderá ser devolvido.

7. Os bancos podem monitorar o usuário pelo Pix

Mentira. Os bancos podem analisar o comportamento do seu cliente a partir das suas movimentações financeiras de forma geral, não pelas operações via Pix. Quem opera o Pix é o próprio sistema do Banco Central, e este só pode liberar informações sobre usuários aos bancos e outras entidades mediante ordem judicial.

8. O Pix possui tarifas

Mito, em partes. Para pessoas físicas, não há cobrança de Pix, nem para receber, nem para enviar. Já para Pessoas Jurídicas, há sim a cobrança de tarifas, embora alguns bancos já tenham decidido abrir mão de determinados valores, para se tornarem mais competitivos no mercado.

Por exemplo, há bancos que cobram até R$ 2,90 por transação de Pix Saque ou Pix Troco. Em outras situações, os bancos cobram taxa de 0,69% a 1,45% por transação de envio ou recebimento, sendo o valor mínimo de R$ 0,50 e máximo de R$ 50. Já para recebimentos por QR Code, os bancos têm cobrado a mesma porcentagem, mas o limite máximo da taxa cobrada pode chegar a R$ 140.

9. Podem usar meus dados para fazer Pix

Mito. Os dados como CPF, telefone e e-mail são as chaves de endereçamento, ou seja, só servem para que as pessoas recebam dinheiro por ele. Portanto, mesmo que uma pessoa esteja de posse dessas informações, ela não poderá realizar nenhuma transação na sua conta.

10. O Pix é passível de fraudes

Mito. O Pix é seguro, pois o Sistema de Pagamentos Instantâneos, que opera o Pix, conta com uma série de camadas de segurança. Assim, essas ferramentas conseguem identificar possíveis fraudes mediante tentativas de invasão no sistema ou comportamentos suspeitos por parte do usuário.

Ferramentas para tornar o Pix seguro

Dada a sua praticidade e facilidade, o Pix pode parecer uma transação bastante simples e suscetível a fraudes. Se você já fez um Pix, deve saber que precisa apenas identificar o recebedor por meio da chave, inserir o valor e confirmar a transação.

Então, como uma operação tão simples não se torna alvo fácil de fraudadores?

É por isso que o Banco Central construiu uma série de ferramentas que buscam tornar a operação via Pix mais segura para o usuário e blindá-la de possíveis ataques hackers.

Entenda cada uma dessas ações:

Autenticação do pagador

Ao solicitar uma transferência via Pix, no ato da operação, o usuário precisa apresentar a identidade do pagador da sua chave de endereçamento. Este é o primeiro passo de segurança, pois, sem essa chave, o sistema não reconhece a transação.

Feito isso, é preciso, ainda, comprovar a identidade de quem está realizando a transação. Esse processo é feito mediante a confirmação de informações exclusivas do cliente, como senha, token ou reconhecimento biométrico.

Dessa forma, os bancos garantem que nenhuma outra pessoa seja capaz de realizar alguma movimentação na sua conta bancária, mesmo se estiver de posse do seu aparelho smartphone.

Criptografia de dados

Esta é uma estratégia já utilizada por outras empresas, como o WhatsApp. A criptografia de dados é um processo de codificação de informações, tornando-as mais seguras, evitando, assim, que sejam roubadas ou lidas por agentes de má-fé.

O SPI utiliza esta técnica para operar as transações via Pix, impedindo que hackers tenham acesso a dados confidenciais.

Com a criptografia, os dados pessoais e bancários dos usuários do Pix podem ser transportados pela Rede do Sistema Financeiro Nacional com mais segurança.

Limite máximo para transações

Outra ação para inibir ou amenizar possíveis danos é a definição de um valor limite diário para transações por Pix.

Bancos e demais instituições de pagamento podem oferecer aos seus clientes essa funcionalidade, a fim de sugerir que eles não realizam transações com altos valores fora do horário comercial.

Caso este valor seja ultrapassado, a operação pode ser considerada suspeita, e o cliente e o banco são alertados.

Marcadores de fraudes

Os marcadores de fraudes são sistemas que guardam os dados dos clientes e verificam a identidade do recebedor em cada transação. Dessa forma, quando o sistema identifica alguma transação como suspeita, tanto ela quanto o usuário que a realizou é marcada como “fraude”. Com isso, é possível emitir alertas para o banco e até mesmo para o cliente.

Ao marcar um usuário ou transação como fraude, todas as instituições são sinalizadas para que possam identificar os criminosos.

Motores antifraude

Por sua vez, os motores antifraudes são instrumentos que monitoram o perfil de utilização do usuário e sinalizam quando ocorre alguma atividade fora do habitual.

Ou seja, eles observam as movimentações atípicas, como realizadas em período da madrugada ou com altos valores, caso não seja recorrente para aquele usuário.

Ao identificar essas transações, esses motores as bloqueiam por até 30 minutos durante o dia e uma hora durante a noite. Se a fraude for, realmente, confirmada, as transações são rejeitadas.

Faça transações seguras com o Pix Adaptive

Com a crescente adesão do Pix, que hoje já conta com mais de 128 milhões de usuários cadastrados, as empresas precisam acompanhar essa demanda e também oferecer o Pix como meio de pagamento.

Por isso, atrelado ao nosso software de gestão empresarial, o Adaptive Business, está o Pix Adaptive, uma ferramenta que permite aos gestores oferecerem o Pix em suas empresas de forma prática e segura.

Os colaboradores utilizam o Pix Adaptive direto do PDV Móvel, seguindo o mesmo processo para realizar um pagamento a cartão. No ato do pagamento, o funcionário seleciona a opção “Pix” e, imediatamente, aparece o QR Code. Então, o cliente direciona o seu smartphone com o seu aplicativo bancário aberto e faz o pagamento.

Após o PDV Móvel confirmar a transação e o dinheiro já é transferido na conta da sua empresa.

Como o PDV Móvel está integrado ao Adaptive Business, todos os valores são automaticamente conciliados, ou seja, têm suas deduções conferidas para identificar possíveis cobranças indevidas por parte dos bancos.

Além disso, o sistema já acusa o recebimento do valor, evitando possíveis fraudes, como em situações em que pessoas de má-fé dizem que concluíram a transação, sem ter concluído, e vão embora, deixando o prejuízo para o negócio.

Usar o Pix é seguro e pode trazer muito mais benefícios se você fizer do jeito certo, utilizando ferramentas que vão tornar o processo bem mais prático, confiável e simples.

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